"O Quarto Poder" e Além do cidadão de Kane

Universidade Aberta do Brasil – UAB/UnB
Instituto de Artes
Departamento de Artes Visuais
Licenciatura em Artes Visuais
Disciplina: Tecnologia Contemporânea na Escola 3
Professora Tutora: Elisandra Gewehr Cardoso Matrícula: 087813
Discente: Terezinha de Jesus Paiva

Filme “O quarto poder” – Documentário Muito Além do cidadão Kane.

Percebi que na trama de O quarto Poder o tema central é o poder implacável da mídia sendo assim considerada o quarto poder, justamente por exercer um poder em manipular os telespectadores, controle da mente, comportamento, atitudes e opiniões já formadas.
Essa alienação se dá pelo baixo investimento na educação que não é capaz de formar pessoas com senso crítico.
No filme “O quarto poder” Max depois de perder o emprego da mais importante emissora, aproveita de uma situação de desespero de um homem trabalhador e transforma-o em alvo para ganhar popularidade. Max foi tão manipulador que na situação desesperadora de Sam consegue chamar atenção de toda mídia.
Max foi o esperto e Sam o alienado como a maioria da população e não foi capaz de perceber que estava sendo alvo da imprensa. Com esse acontecimento vem a pergunta, até que ponto os jornalistas podem invadir a privacidade de alguém?
O documentário deixa claro o poder da Rede Globo em nosso país e vem configurar que o quarto poder é algo forte e enraizado na vida das pessoas que deixam levar-se em frente dos televisores.
Fiquei espantada ao assistir o documentário e perceber como a manipulação é algo concreto e o fato de não termos senso crítico nos torna cada vez mais vulnerável a essa manipulação. A mídia tem o poder de administrar as mentes e também influencia de forma positiva, mas o problema está em saber usar o sendo crítico e conseguir selecionar o que manipula e o que de fato informa.
No documentário de Simon Hartog, produzido em 1993, detalha a posição do domínio da Rede Globo na sociedade brasileira em vários momentos importantes do país, a Ditadura Militar, Movimento Diretas já, as mortes e eleições notícias que certamente chegavam até a população de formas destorcidas.
O sencionalismo passa a ser mais importante que o jornalismo investigativo, a manipulação, a ambição pelo dinheiro, poder e fama. O jornalismo não tem compromisso e a falta de honestidade deixa a desejar.
Além da Rede Globo, a Record e a Bandeirantes também já foram envolvidas em escândalos ambas com manipulações dos fiéis e doações absurdas.